Afogando olhos e nomes
Aqui esqueço de todos os meus pecados
Não preciso estar longe
Mas o que me importa a consequência dos inundados?
Um dia me apaixonei
Porém, sei que só me estraguei
É tão indiferente como relativo
A maneira de me sentir perdido
Ah, cadê meus remédios?!
O coração se despedaçou
Ah, como são incompletos
O anjo me indagou
Por quê se esconde tanto?
Porque preciso
E por quê não está se amando?
Por ser ocioso
Pois seria tão injusto não viver a vida
Egoísmo deixá-la de lado
Quero experimentar de tudo e gritar vivas
E terminar meus dias solitário
A dor de ser tão contraditório não existe
Mentiria se dissesse que amo e issistisse
Que o coração ainda tem utilidade
De sofrer amando por tal futilidade
Cadê todos os amores que conquistei?
Sumiram no lixo junto aos meus remédios
Mémórias de minhas putas tristes relembrei
Junto com suas faces que guardei
A cada perfume de cada pele cortesã
Elas me amam como uma fuga da solidão
Das ilusões que deveras insistes
Trago os sonhos presos de minhas putas tristes
Porém que egoísmo seria não dividir
Enquanto minha vida teima em se esvair
Das lembranças que deveras me insistes
Tendo saudadades de minhas putas tristes.
Lembranças de minhas putas tristes
Postado por
Medye Platinun
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
Marcadores: poesias e contos.
3 comentários:
Achei teu blog muito bom, escreves coisas que prenderam minha atenção.
Espero o próximo post ;)
bju
Memórias de minhas putas tristes foi um dos melhores livros que eu já li. *-*
Poema lindo, Médye. COmo sempre, né?!
Que saudade de você, como vao as coisas? Mande seu Orkut pra mim, linda. Eu já não o tenho mais. :(
Ps: Tem presente pra ti no meu blog. (:
Beeeijos, e se cuide. ♥
Sinceramente meo, escreves extremamente bem! Vou esperar mais e mais desse blog meo, mas realmente me interessou!
XOXO,
Mss. Shameless
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