Vamos ver se ainda sei escrever... A muuuuito tempo parada, estou curiosa para saber como irei descrever meus pensamentos, momentos e passeios mentais nas vielas de Belém aqui neste blog, e para descrever esse momento o meu título está mais do que perfeito. Estou cansada dos meus velhos clichês, e preciso (urgentemente) me mexer. Fazer algo além do meu senso comum que me prega na parede ficando imóvel e sem ter para onde correr. Passaram alguns meses sem que eu tenha escrito algo decente (ou mesmo ter escrito alguma coisa.), é muito triste, eu me sinto triste, incapaz de ser quem eu sou. Quem eu nasci para ser. Então resolvi aproveitar esse momento a sós com meu computador e um cd do Placebo para ter algo a relatar. A música sempre foi presente na minha vida (mais um clichê podre), nas postagens, nas poesias que aliás, é outra coisa que sinto muita falta, eu tenho meus lapsos de poesia no caminho do trabalho, mas nunca dá para continuar, uma coisa é você ser desempregada e estudante sorvendo cada linha de um poema e criando o seu, se interessando, afogando, entrado num tipo de êxtase maravilhoso que a literatura te dá. Mas agora nunca toma forma, sua vida, suas cores, cheiros e sensações.
Espero também pelo menos uma vez por semana vir aqui e escrever alguma coisa que me agrade e consequentemente agrade a todos vós que me seguem neste blog abandonado. Tenho muitas coisas para dizer, e como sempre nenhuma vem aqui... são todas naturais e naturalmente elas se escrevem sem que eu perceba, e quando noto já estão aqui, portanto, me perdoem se essa postagem sair confusa, com certeza lerei ela pelo menos 5 vezes (no mínimo) antes de publicá-la.
Acho que o melhor hoje, é colocar algo com relação a minha volta um tanto "triunfante", como um herói corvade fugido de uma batalha. Que no mínimo é como me sinto ultimamente, uma covarde que vive perdendo batalhas, só que no meu caso perdendo para a própria sombra. Às vezes ouso me chamar de Álvares de Azevedo, ou dizer que estou numa crise de Azevedo, com essas idéias estúpidas (e um tanto hipócritas) de cometer um erro sabendo que estou errando e ainda assim pedir um perdão por ela. Talvez, nem seja um tanto, mas completamente hipócrita da minha parte agir assim. Nessa cabecinha que flutua em meio a problemas, possíveis soluções e muito estresse, justifico da seguinte forma: Sou simplismente um humano. Um humano que erra como qualquer outro, que peca como qualquer outro, mas que no fundo eu sinto que não sou como qualquer outro, mas que preciso agir como tal para me sentir bem de alguma forma. Eu sei que posso ser bem melhor que isso, só me falta a vontade. Estranho, né!? A vontande é uma coisa bem interessante se pararmos para pensar, a gente a tem, mas não consegue exercê-la. Eu sou a prova viva disso. Mas felizmente estou conseguindo ultrapassar essa barreira de preguiça e má vontande dando este primeiro passo, e que certamente depois do primeiro passo vem o segundo, o terceiro e assim por diante.
Mas é certo uma coisa: Hoje, eu não preciso me reinventar, mas sim renascer.
Beijos e boa noite.
Medye Platinun ou Rebeca Venuto.
Hoje sou quem você quiser...
"O bom filho à casa sempre retorna"
Postado por
Medye Platinun
sexta-feira, 13 de maio de 2011
Marcadores: Baú de tesouros
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