Cá estou, num lugar escuro, sinto frio
Pra cá olhou, vermelho como chamas, nasceu um arrepio
Sua história foi escrita na lama
Derrotado como é, seu sangue ele derrama
Olhe para mim, somos amigos
Fique, mas não se desvie em pensamentos malignos
A noite vem, e logo vem o sono
A noite passeia, e logo vem um sonho
Pronto, gemidos e gritos ensurdecem meu pensar
No caminho das flores, elas começam a queimar
A pele arde, os olhos gritam
O sonho acaba, seus pulsos respiram
Morra maldito! Morra!
Passos ecoam na sala
Morra maldito! Morra!
Seus olhos viram, minha boca se cala
Aqui, seus ossos tremem
Agora, seus instintos temem
Ouço pessoas morrendo
Sinto meu medo crescendo
E o risco de arder num fogo eterno
Me cria a dor do incerto
Onde estou? Onde estou?
Numa casa de espelhos me perco
Onde você me encontrou? Onde me encontrou?
Espíritos pensam que para eles apareço
As piadas infames racham a cabeça
Mentiras insanas acabam com minha realeza
O maldito sempre viveu em mim
O maldito sempre viveu de mim
Nunca fui capaz disso, ver
Sou aquela que não terá seu fim
Então, tudo bem em desejar morrer
Não fui capaz de ser
Nunca fui capaz de ver
Que nos meus olhos haviam meu reflexo invertido
Daquele ser que de olhos em chamas era o maldito.
Maldito
Postado por
Medye Platinun
sexta-feira, 17 de abril de 2009
Marcadores: Baú de tesouros
1 comentários:
"O maldito sempre viveu em mim
O maldito sempre viveu de mim
Nunca fui capaz disso, ver
Sou aquela que não terá seu fim
Então, tudo bem em desejar morrer"
rs, ameei esse poema .-.
principalmente essa parte. muito lindo Medye! (L)
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