My Diary - pt. 01


. As coisas passam, com ela o vento que vai sem que sequer o vejamos, ou que para onde ele irá. O rio, que nunca é o mesmo, hoje você vê um límpido azul e amanhã o quê? Sabe lá Deus... mas e as pessoas? Elas se vão? Ficam? Ou se esvaem?.
. Vá se por a creditar na relatividade de que elas ficam. Pode ser que sim, ficam marcadas como uma cicatriz. Ou que ela se afunde no esquecimento da inconsciência por um caso triste que tenha ocorrido, ou por sua mera insignificância. Mas se por um acaso ela é impossível de ser apagada e de ser lembrada?... inferno! É só o que dá para pronunciar.
. Temos em nossas vidas alguns ou um único porto seguro, alguns ou um único e minúsculo ponto de realidade, mas aí o ponto se apaga e o porto se quebra, e você maravilhosamente fica à mercê de tudo que -infelizmente- pode acontecer. Mas o que poderia ser 'acontecer'? O bom? O ruim? Ah se todas nossas perguntas tivessem respostas, já estava sendo uma gazela voadora.
. Riam! Riam meu queridos, a coisa poderia ser pior... eu poderia estar louca. Uma louca desvairada o suficiente pra me jogar em qualquer lugar e definhar por ali. Sei que terão pessoas que se preocupariam com esse estado, não estou desmerecendo o seu afeto, é que eu preciso daquele momento que como pode se chamar?... solidão!.
. Ajuda? Eu não preciso disto, não estou morrendo, juro que já passei por coisas piores. E como! Eu poderia descrever meu diagnóstico assim: Um tapa na cara e um tapete puxado. E poderia escrever a receita de remédio assim: Fique no quarto e pense muito, o suficiente pra ficar puta da vida. E repense tudo denovo para se "desputar".
. Sinceramente senhoras e senhores, minha vontade é de rir. Meu horóscopo poderia dizer que estou numa fase de carmas e/ou um inferno astral. Dane-se! Nunca fui de viver à base de horóscopos. Como diz aquela música do Jace Everett: "I'm the kind to sit up in his room. Heart sick an' eyes filled up with blue. " ou no mero português: "Eu sou do tipo que fica acordado a noite inteira em seu quarto. Coração doente e olhos cheios de tristeza". Não preciso de olhos azuis pra demonstrar no ocular que também a tristeza pode ser explícita por esses lados. Só de óculos para escondê-los.
. É... bola pra frente, a vida é um jogo, que, ou se ganha ou se perde somente uma vez. E só você decide como vai jogá-lo e como terminá-lo. Vai naquele triste clichê: "faça as escolhas certas". Só tem um pequeno problema; que juro que se conhecesse o gênio por trás dessa frase, eu o matava. Como saber as escolhas certas?. Posso chutar uma resposta? Experiência. Nós vivemos a vida em fases e momentos diferentes de cada pessoa que está ao seu lado, mesmo que essa pessoa possa ter vivido junto de ti. Daí, você decide suas escolhas, só cuidado com os resultados, até agora, felizmente posso dizer que cometi poucos erros quanto à isso. Mas infelizmente me apontam o contrário. Só lamento com isto -E isso não é ironia!-.
. Agora, se alguém discorda de mim, isso é minha opnião que deve ser respeitada. Ou como diz meu professor de geografia: "Opnião é como o umbigo cada um tem um!". Mas se algum inergúmeno ainda discorda... vá pra puta que te pariu!.
Um beijo, uma boa noite e até a próxima.
Medye Platinun

1 comentários:

Monike_ =* 21 de abril de 2009 às 17:54  

Oii...
Bom... primeiramente eu é que sinto-me honrada em saber que você se encontrou em meus poemas...

seus textos são maravilhosos e vi muito de mim escondido em cada letrinha....

"amei o blog!!!"
sem dúvida alguma deixarei alguns coments...
bjãoO

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Uma sonhadora de um mundo de fantasias. Onde todo o irreal que inunda cada linha de pensamento se dissipa no fim de uma avenida, um olhar poético que cria a dor e a felicidade de ter algo além da imaginação. E um trabalho mais que amado criado por mim e somente a mim terminado. Sou Medye Platinun. Muito prazer.

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