Prisão de Amor


Há um pedaço de mim que queria roubar o céu
Ou que as núvens cobrissem toda minha dolência
Teria eu as honras de ter o coração arrancado pelo meu véu?
Mas cruelmente o amor me nega clemência

Suspiros de poeira cegam meus olhos
Sei que meu sangue e vísceras assinam meu óbito
Sinto que minhas palavras não virão a te tocar
Então, estarei preso nesta plangência de por amor vagar?

Há um pedaço de mim que queria roubar o céu
Para agradar aquela senhora, dona de meu véu
Teria eu, as honras de tê-la em meus braços?
Caída e apaixonada, será minha senhora uni-vos laços?

Mas que muita dor haveria de comparecer
Que de amor, meu corpo há de sofrer
A esta deusa que jamais haverá de me amar
Aponto das lágrimas eu vá derrubar

Por ti, estou de mãos e pés atados
Que vil luxúria e tesouro, tu és um achado!
Deus, perdoe-me mas por que me abandonaste nesta triste sina?
Perdido a caído nas mão desta doce assassina

Aqui meu corpo irá padecer
Pois muita dor haverá de comparecer
Tanto sonho ter eu, as honras de amá-la em meus braços
Quem me dera caída e apaixonada, pois só em ilusão uni-vos laços.

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Uma sonhadora de um mundo de fantasias. Onde todo o irreal que inunda cada linha de pensamento se dissipa no fim de uma avenida, um olhar poético que cria a dor e a felicidade de ter algo além da imaginação. E um trabalho mais que amado criado por mim e somente a mim terminado. Sou Medye Platinun. Muito prazer.

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